domingo, 28 de agosto de 2011

Uma mente de uma desconhecida



Ela toda manhã se levantava com a sua habitual rotina, nunca mudara nada continuava a mesma, com seus cabelos maltratados,olhos borrados, um cara ríspida que cobria qualquer emoção e sentimento, quem vira na rua via um ar de arrogância, mas só ela via o qual estavam confusos seus sentimentos parecia uma batalha interna e o qual teria só um vencedor. Ir para o colégio significava nada menos à hora de agir colocar em prática o que ela sábia fazer de melhor fingir sua felicidade, não era somente no colégio com seus amigos e familiares. Admirava aqueles que pareciam sentir e sorri naturalmente isso ela não consiguia fazer era tudo forçado, nada se encaixava ela não se sentia confortável com ela mesma e percebia que os outros também não. E lá vai mais um dia igual os outros nada de diferente mesmas pessoas, conversas banais,a indiferença era peculiar no seu jeito e o tempo pode ter passado e as pessoas continuavam piores,parecia tudo restrito e muito frio, não adiantava mudar de escola de amigos tudo parecia igual para ela nada mais era que um jogo idiota e a regra era jogar que nem eles.
Seu sorriso, lábios, rosto tudo parecia ter uma sintonia que combinava perfeitamente com seu jeito eloquente, mas seus olhos expressivos demonstravam um contraste oposto com aquilo que era visto, mas ninguém fora capaz de findar seus olhos sem vida preencher o vazio que aqueles que se encontravam eram como ela estivesse gritando para o nada e por mais que as veias de sua garganta fossem explodir só parecia afundar ainda mais na aquela imensidão obscura que existia dentro de si.
Não era fisicamente atraente, nem legal só agia como os iguais. Sua vida era esquecer o presente, já sabia do seu futuro e o passado era preenchido com marcas que eram facilmente relembradas.
Já havia feito tantas coisas na sua vida, mas nada deixou um significado nem ao menos ter trazido esperança só restaram as marcas.  Já havia beijado duas vezes a dor, mas esta está cedendo para um velho conhecido o ‘’vazio ‘’ e ela fizera um pacto para ele permanecer ali era o seu refugio de fugir da dor nada mais correto de se proteger mesmo assim ela sabia que isso era uma ilusão enganava a si.
Assim, que chegou em casa estava sozinha adentrou ao quarto,deitou na sua cama e permaneceu ali o resto do dia ninguém a incomodava estava lá era sua rotina e a sua habitual companheira a solidão.
Só almejava alguém que a entendesse, não era egoísta queria compartilhar seus sentimentos, queria dividir um suspiro ser tocada ao ponto de estremecer a sua alma alguém ao qual a fizesse sorrir naturalmente devolvesse o brilho dos seus olhos, alguém que conseguisse tirar da aquele lugar horrendo mesmo que por uma noite sabia que valeria a pena desfrutar de momento puro por mais lívido que fosse.
Não culpava as pessoas que cometiam o suicídio talvez elas só entendessem que não teria mais jeito de fugir e sabiam que a saída que encontravam os levariam ao mesmo lugar. Ela já sabe que não vai suportar por muito tempo, iriam julgá-la como fraca não era bem assim ela só sabia que não tinha mais jeito nada iria mudar e tinha consciência que não faria falta. O seu futuro era certo.

thaisritalin.